Em abril/maio de 1975, quintanista de arquitetura e urbanismo, fui participar do XI Congresso Mundial da União Internacional de Arquitetos em Madrid, Espanha,
Resolvi ficar alguns dias em Portugal para comemorar junto aos portugueses o primeiro ano da Revolução dos Cravos.
Finalmente o povo português, liberto de uma longa e perversa ditadura, respirava liberdade.
Por lá, li tudo o que foi possível de livros que por aqui eram proibidos e lá, nas calçadas vendidos, Marighella, Mao Tsé-Tung & Cia.
Enfim, recordações felizes de um tempo politicamente (para nós) nem tanto.
Parabéns ao povo português pelos 50 anos da revolução que teve como símbolo uma flor (cravo) e como senha uma música (grândola vila morena).
Cá, como lá, ditadura nunca mais!
R.Sponholz - 25/4/2024
Viver é Perigoso